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O que é Terapia Artística

NÓS

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A terapia artística antroposófica é uma terapia complementar que oferece um caminho criativo e prazeroso para fortificar e auxiliar nossas forças vitais e anímicas, mesmo que tenham sido severamente abaladas por alguma doença.

BREVE HISTÓRIA DA TERAPIA ARTÍSTICA ​ Do encontro entre médicos e artistas, surgiu uma forma especial de terapia. A origem da Terapia Artística vem do trabalho que a Dra. Ita Wegmann (1876 – 1943) desenvolveu com Rudolf Steiner (1861 – 1925), no qual a pintura era eventualmente prescrita como parte do tratamento médico. ​ Em 1925, quando a Dra. Margarethe Hauschka (1896 – 1980) foi à clínica de Arlesheim (Suíça), encontrou-se com duas pintoras, Sofia Baurer e Maria Kleiner, que pintavam com os pacientes. ​ Até 1927, ela pode trabalhar com pintura e cerâmica com os pacientes da clínica do Dr. Husemann, em Gunterstal (Alemanha) e nos dois anos seguintes, foi para uma clínica filial da Arlesheim, em Lugano (Suíça), para cuidar da parte terapêutica e cultural. ​ De volta a Arlesheim, em 1929, paralelamente ao seu trabalho médico, foi responsável pelo ensino de arte nos cursos anuais de enfermagem e medicina antroposófica por doze anos consecutivos, até que a II Guerra colocou um fim temporário a essa atividade. ​ Em 1940, foi para a Áustria e durante 22 anos trabalhou e deu cursos no país e no exterior. Através dessa experiência, construiu as bases práticas e teóricas de Terapia Artística, para em 1962 fundar a primeira escola, em Bad Boll, na Alemanha. Mais tarde, surgiram outras escolas afiliadas que deram contribuições próprias ao desenvolvimento dessa nova terapia. ​ No Brasil, a Terapia Artística surgiu graças ao impulso dado por D. Ada Jeans (1921 – 1994), através da sua prática na Clínica Tobias (São Paulo) e pela criação do curso de Terapia Artística. ​ D. Ada, que era também enfermeira e fisioterapeuta, fez a formação em Terapia Artística em 1969, em Bad Boll e teve como mestra a própria Dra. Margarethe Hauschka. De volta ao Brasil, D. Ada foi responsável pela Terapia Artística na Clínica Tobias por vinte anos. ​ Em 1986, junto com a Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos e com o apoio da Associação Tobias, ela iniciou, com seu entusiasmo constante, o primeiro curso de formação de Terapeutas Artísticos no Brasil, que teve como sede, até 1992, o Centro Paulus de Estudos Goetheanisticos, em Parelheiros, SP. Atualmente existe um curso de formação em Florianópolis.

COMO FUNCIONA

TRABALHO LIVRE
As primeiras sessões de pintura têm geralmente um tema livre para que a pessoa possa se familiarizar com a técnica e expressar genuinamente as suas tendências e conteúdos internos.
Esses primeiros trabalhos serão analisados e estudados pelo terapeuta e servirão de norte para a construção de um caminho artístico para o paciente, onde serão desenvolvidos temas ou exercícios que trarão o equilíbrio necessário à saúde e bem-estar do paciente.

EXERCÍCIOS ARTÍSTICOS
 

“Na terapia artística os exercícios são dirigidos. A livre expressão pode ser utilizada no início do tratamento, ou em momentos específicos, como auxílio no diagnóstico, o caminho terapêutico, porém, é conduzido através de propostas artísticas indicadas pelo terapeuta, que se baseia na compreensão do processo em curso em busca do equilíbrio.”

– Alice Nobre Martins, Terapêuta Artística, SP

Terapia Artística
Como funciona

TRABALHOS COM PACIENTES

trabalhos com pacientes

CONHEÇA ALGUMAS TÉCNICAS ARTÍSTICAS UTILIZADAS NA TERAPIA ARTÍSTICA

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Pintura

“A pintura e as imagens em geral têm uma especial relação para com as forças que partem do coração. Assim como as cores vivem entre a luz e a escuridão, a alma humana vive também entre a alegria e a tristeza, prazer e sofrimento. A alma pode ser comparada ao aparelho respiratório: é saudável quando o fluxo do inspirar e expirar estão em equilíbrio. Quando uma pessoa já não consegue ‘respirar’ com a sua alma tendência é adoecer, principalmente nas regiões do aparelho respiratório e circulatório.” Dra Margareth Hauchka. Na terapia artística antroposófica a pintura está relacionada ao sistema rítmico (respiração e circulação) onde está a esfera dos nossos sentimentos e emoções – a vida anímica. Atuando principalmente através das cores, a pintura é a técnica que ajuda a alma a “respirar”. No ato de pintar, a alma é tocada pelas cores. Nesta atividade, além das indicações terapêuticas corretas, é também importante o elemento do prazer e do entusiasmo. Essa motivação interior reanima as a forças vitais, ou seja, provoca uma revitalização de todo o organismo e uma melhora das funções glandulares. O universo cromático representa de forma objetiva a alma humana. Através da teoria das cores de Goethe, observamos no espectro do arco-íris a totalidade: entre o claro e o escuro tem-se o caminho das cores (cada qual com a sua característica) que se intensificam e se complementam em harmonia. A cor amarela é a mais próxima da luz. Tem um caráter alegre e radiante. Indo um degrau em direção ao escuro, temos o laranja com o seu calor e energia. Outro passo adiante e encontramos o vermelho, a cor da ação e do entusiasmo. Essas são as cores quentes. Entre o amarelo (quente) e o azul (frio), surge o verde, onde nossa alma e olhos repousam em equilíbrio. Na sequência aparece a cor azul, a mais próxima da escuridão: tranquila e profunda. Se o amarelo é alegre, o azul pode representar o contraponto. O violeta já não é tão frio por ser o encontro do azul com o vermelho. A própria alternância de temperatura entre as cores caracteriza um elemento rítmico-respiratório. Cores quentes, ativas e expansivas. Cores frias, passivas e contraídas. O que já nos dá um indício de como utilizá-las: nas doenças consideradas frias (medicina antroposófica) como o reumatismo e o câncer, a terapêutica indicada é a vivência com o elemento do calor. E o oposto, as doenças inflamatórias (calor excessivo) encontram alívio no frescor dos verdes e azuis. A pintura terapêutica tem como principal técnica a aquarela (material não-tóxico) que com seu aspecto transparente possibilita criar inúmero matizes e nuances e dá à alma, através dos olhos, mais condições de expressar seus conteúdos ou de receber a beleza e a força das cores. A transparência da aquarela transmite também uma sensação mais “respirante”. Na aquarela podemos usar o papel previamente molhado, o que estimula a fluidez, a espontaneidade e a coragem; organicamente estimula todos os Processos de excreção (funções glandulares). No papel seco, temos a técnica do “velado”, a pintura é feita em camadas: espera-se a superfície pintada secar para sobrepor a próxima. É usada em situações onde é necessário tomar distância das emoções para trazê-las à consciência. Há também situações em precisamos da cor, mas pela característica da doença (hemorragia ou colite ulcerosa) não é indicado lidar com água, usamos então o lápis de cor ou o giz pastel. A respiração pode também ser enfatizada pelo modo de pincelar: pinceladas longas e ritmadas colaboram no estímulo e à atenção do ato de inspirar e expirar. Pinceladas curtas e rápidas tendem a contrair a respiração. As primeiras sessões de pintura têm geralmente um tema livre para que a pessoa possa se familiarizar com a técnica e expressar genuinamente as suas tendências e conteúdos internos. Estas primeiras impressões serão a bússola pela qual o terapeuta artístico irá se orientar na indicação dos temas ou exercícios cromáticos que trarão as imagens imbuídas das forças anímicas necessárias ao processo do paciente. As principais indicações para a pintura são para todas as situações, onde o sistema rítmico (respiração e circulação) esteja comprometido. No âmbito anímico (psicológico), os sentimentos de medo, ansiedade ou timidez podem alterar o fluxo rítmico; psicossomático, por exemplo, a asma; processos já instaurados no organismo como as cardiopatias, o câncer, as doenças reumáticas e etc.. Em todos os processos de endurecimento da vida anímica por um excesso de racionalidade e de um modo geral, em todas as situações em que o pensar e o agir se achem comprometidos por uma paralisação do sentir ou simplesmente como uma possibilidade de autoconhecimento e desenvolvimento da percepção através da arte. No processo ativo da pintura (e da terapia artística na sua totalidade) o “paciente” é na prática um “agente”: ao pintar o seu “EU” é constantemente chamado a tomar decisões – que cor escolher, onde colocá-la. Se o resultado deixar uma sensação de insatisfação, este “EU”, geralmente busca a cor, o movimento, ou melhor, se “arrisca” na procura de uma solução e ganha coragem para que haja uma mudança. Quando este movimento na lida com as cores, com o papel e o pincel, enfim quando suas conquistas se estendem para o dia a dia, alguns passos em direção à cura terá sido dado." MARCIA ABUMANSUR – Terapeuta Artística e Artista Plástica

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técnicas utilizadas
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Desenho

"Desenhar é essencialmente um trabalho em preto e branco: estudos de linhas e formas e da interação dinâmica de luz e escuridão. O desenho a lápis, em particular com sua linha fina e clara, “afia” o intelecto – nossa faculdade de pensamento objetivo (sem emoção). Desenho usando linhas contínuas e ininterruptas trabalham com as qualidades fluidas e formativas no âmbito da vitalidade (desenho de forma). Ao usar linhas quebradas, invocamos a vontade e o intelecto. Estudos sobre luz, escuridão e sombra falam mais sobre nossos sentimentos. O uso da cor no desenho traz a subjetividade para uma área que é essencialmente objetiva. Hachura é uma técnica especialmente recomendada por seu valor artístico-terapêutico: o desenho sombreado, onde formas infundidas de luz são criadas pela aplicação de traços paralelos e oblíquos, trazem a escuridão para a luz. Essa técnica é altamente meditativa e fortalece a individualidade." Texto etraído do site de Silvia Mendes Correa

Desenho de folhas
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Desenho de forma

O desenho de formas, como elemento artístico, contrapõe-se ao desenho figurativo, posicionando a linha como rastro de movimento. É uma das mais antigas formas artísticas da humanidade – basta lembrar os desenhos rupestres do período neolítico e da Idade do Bronze. A Arte dos canteiros dos Longobardos e Irlandeses, bem como as iluminuras desses povos, são a expressão da chamada “Ars Lineandi”, na Idade Média. Em setembro de 1919, quando fundou a primeira escola Waldorf, em Stuttgart (Alemanha), Rudolf Steiner incluiu no currículo duas novas matérias, a Euritmia e o Desenho de Formas, ambas relacionadas com elementos do movimento e da forma. Mais tarde, Steiner sugeriu a ampliação da prática de desenho de formas também para as áreas terapêuticas, como a Terapia Artística e a Pedagogia Curativa. A prática do desenho de formas pertence ao princípio da cura porque ela é inteiramente não intelectual. À medida que uma pessoa a pratica, ela revela aspectos sempre novos. Um mesmo e único exercício pode proporcionar experiências sempre diferentes, para diferentes faixas etárias. O desenho de formas tem uma forte influência no corpo etérico, pois ele tende a continuar sua atividade durante o sono baseado nas impressões recebidas durante o dia, e aperfeiçoar-se. Assim, essa prática fortalece, estimula e harmoniza o corpo etérico e vitaliza diretamente o corpo físico. O senso para formas é o cerne de uma nova experiência artística. Aquele que se dedicar com devoção e empenho sentirá não somente que está aprendendo algo novo, mas que, ao mesmo tempo, estará percorrendo um caminho, transformando-se. O desenho de formas pode ser um caminho de exercitação interior. Texto extraído do site da Aurora

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Modelagem

No mundo contemporâneo a sobrecarga de informação a que estamos submetidos e a supervalorização do pensamento lógico e racional geram uma hiperatividade do pensar deixando pouco espaço para uma vida sadia de sentimentos e ações congruentes. Embora lentamente o ser humano venha desenvolvendo novas capacidades para perceber o mundo de modo mais abrangente ampliando sua consciência, vemos com frequência, pessoas que orientam suas vidas de forma excessivamente racional onde as emoções e sentimentos ficam muitas vezes reprimidos manifestando-se em somatizações. Por outro lado, existem também aquelas pessoas que agem compulsiva e mecanicamente respondendo sem pensar às demandas externas, ou a impulsos emocionais. Outras ainda, ficam totalmente presas a um mundo subjetivo de emoções – paralisadas pelo medo, insegurança e etc. – encontrando-se incapazes de agir e tampouco de pensar claramente. Para lidar com condições tão diversas, a terapia artística utiliza-se de diferentes meios artísticos que por suas qualidades intrínsecas, atuam de modos distintos promovendo uma harmonização dos processos em desequilíbrio. Pintura, desenho e modelagem são os meios mais utilizados. Modelar é penetrar no mundo das forças plasmadoras dentro de nós, é entrar no próprio corpo, é moldar-se a si mesmo. Argila, barro, massa, fria, úmida, sem forma definida. O processo se inicia no contato com o material, no tocar das mãos. Amassar, misturar, misturar-se de forma mais inconsciente. As duas mãos são convidadas a participar por inteiro, ativas e enérgicas. Pouco a pouco as mãos vão pressionando, deslizando, fazendo escolhas onde o próprio tato é uma ajuda. Esse processo é “um certo acordar” a consciência, estar presente nas mãos, nos membros. A massa reage, impõe limites. Há uma interação e nessa conversa algo revelador se expressa. O processo que culmina numa forma revela muito mais que ela mesma. Argila, barro, massa, fria, úmida, sem forma definida. O processo se inicia no contato com o material, no tocar das mãos. Amassar, misturar, misturar-se de forma mais inconsciente. As duas mãos são convidadas a participar por inteiro, ativas e enérgicas. Pouco a pouco as mãos vão pressionando, deslizando, fazendo escolhas onde o próprio tato é uma ajuda. Esse processo é “um certo acordar” a consciência, estar presente nas mãos, nos membros. A massa reage, impõe limites. Há uma interação e nessa conversa algo revelador se expressa. O processo que culmina numa forma revela muito mais que ela mesma. Formas côncavas, convexas, planas, imagens da natureza ou forma livres, metamorfoses. Cada qual tem um sentido e conduz numa determinada direção. Na terapia artística os exercícios são dirigidos. A livre expressão pode ser utilizada no início do tratamento, ou em momentos específicos, como auxílio no diagnóstico, o caminho terapêutico, porém, é conduzido através de propostas artísticas indicadas pelo terapeuta, que se baseia na compreensão do processo em curso em busca do equilíbrio. De modo geral, o processo de modelagem em argila pode ser expandido para modelagem em cera de abelha, gesso, papel marche e ainda para a atividade de esculpir em madeira ou pedra. Evidentemente modelar (moldar com as mãos) é como processo, distinto do esculpir (tirar com instrumentos). Na modelagem há muita plasticidade e possibilidades de transformação até o encontro da forma final, e na escultura em madeira ou pedra a dureza do material impõe os próprios limites. Do ponto de vista de lidar com a construção de um corpo tridimensional é bastante próximo. O terapeuta, uma vez conhecendo as particularidades de cada material, indica a opção que melhor possa ajudar o paciente a reativar as forças curativas dentro de si. ​ Teto extraído do site da Aurora e escrito por ALICE NOBRE MARTINS Terapeuta artística em São Paulo

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Carvão, lápis de cor e outros

A Terapia Artística utiliza-se,, também, em seus processos terapêuticos de outros materiais, tais como: carvão, pastel seco, lápis de cor.

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